Remunerações se mantém congeladas até 2024 para vereadores, vice e secretários em União da Vitória

Por maioria de votos, o Legislativo de União da Vitória aprovou o Projeto de Lei Ordinária número 8, de 2020. O documento estabelece os subsídios pagos aos vereadores, secretários municipais, Prefeito e Vice-Prefeito na legislatura de 2021-2024. A Câmara votou, portanto, pela manutenção, valores idênticos aos pagos ainda em 2016.  

No entendimento da ampla maioria, a manutenção dos valores adotados ainda na legislatura anterior, por si só, já terá desconto “natural”, por conta da defasagem, fruto da ausência de reajuste. As cifras se mantém estáticas, sem qualquer alteração.  

O assunto foi o ponto de destaque da sessão desta segunda-feira, 5. Houve manifestação sobre o tema. Os vereadores Alandra Roveda, Pastora Sandra, Fernando Vier, Cesar Empinotti, Gilmar Pogogelski e Joarez Tica, verbalizaram a reprovação pela emenda.

Entre as justificativas, pontuaram que a devolução à população vem em forma de trabalho; ainda, que o momento para se pensar em redução pode ter conotação eleitoreira; e também, que o desejo de doar parte do salário é voluntário e independente de uma descrição legal.  

Almires Bughay Filho, favorável à manutenção dos salários, não se manifestou, nem respondeu à pergunta de Alandra sobre uma eventual devolução retroativa dos valores já recebidos por ele, tampouco sobre o que pontuou o vereador Diego dos Santos, que em pronunciamento, afirmou que o parlamentar teria feito um empréstimo consignado aproveitando o salário pago ao presidente, quando ocupou o cargo, bem como pontuou outros questionamentos. Emerson de Souza, também a favor da redução, limitou-se a defender de maneira breve o ideal da redução.  

Em pauta 

Nas Indicações, a Câmara acolheu o pedido da Indicação número 36, de 2020. O texto pede a inclusão da rua Alberto Pasqualini, no bairro São Braz, para a lista do programa de pavimentação da cidade.  

Já no Requerimento número 24, de 2020, veio o pedido para que a Prefeituraestude a possibilidade de abertura de processo licitatório para a busca de serviços funerários. “tendo como intuito o repasse da administração das capelas mortuárias municipais à empresa que atenda as exigências necessárias”.  Ambos os documentos foram aprovados pela Casa.  (Texto e foto de Mariana Honesko).

 

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