Uma “inflação” de pré-candidatos à Prefeitura de União da Vitória e a preocupação de Bachir Abbas
Em mais de cinco décadas ligado à profissão do jornalismo em União da Vitória/Porto União e região, não consigo me lembrar de uma “inflação” de candidatos ao cargo de prefeito como agora, exatamente num período que atravessamos uma das fases mais difíceis da nossa vida com uma pandemia (coronavírus), que obrigou até mudanças de datas do pleito.
E nesse longo período, a maioria das vezes com menos candidatos, mas com os discursos semelhantes aos atuais, prometendo mudanças profundas e definição de diretrizes que iriam fazer a cidade prosperar.
Alguns dos eleitos até que foram competentes e sobretudo honestos. Não me lembro, dos anos 70 para trás, de prefeitos denunciados por ações de corrupção, ou improbidade administrativa. Se tiver algum, por favor, me lembrem.
Lembro dos que foram prefeitos – alguns ainda sem vice-prefeito – e de nomes honrados que ocuparam a Câmara Municipal sem os atuais polpudos ‘salários’ dos atuais, que lutam até tenazmente pela reeleição para garantir os altos vencimentos atuais, além de um grande número de pré-candidatos ao legislativo que não sabem absolutamente nada sobre o município. ‘VERDADEIROS ANALFABETOS POLÍTICOS’ e isso vale também para alguns dos pré-candidatos ao posto de prefeito.
Administrar União da Vitória – como todos os municípios – a partir de 2021 será tarefa de um gestor com um profundo conhecimento da atual realidade da comunidade.
Vencida a pandemia, todos – municípios, estados, país e mundo inteiro – vão passar por uma profunda metamorfose econômica e até social, com a drástica redução de recursos gerados pelos tributos, que fatalmente serão bem inferiores, até que a economia se recupere.
São dois ou no máximo três os atuais nomes, para quem como eu que desde o início da década de 60 do século passado acompanha todos os processos eleitorais municipais, estão em condições – ou preparados – para administrar União da Vitória a partir da nova realidade da nossa vida pós-pandemia.
A “inflação” dos pré-candidatos ao posto de prefeito em União da Vitória – por enquanto:
– Nelson Pedroso (PDT)
– Bachir Abbas (PP)
– Pedro Ivo Ilkiv (PT)
– Sigley Narcizo (PROS)
– Almires Bughay (PST)
– Claudiomir Toco (Democratas)
– Clemente Scistowiski (PSDB)
– Sérgio Andrekovicz (MDB)
– Daniel Rocha (MDB)
– Carlos Bueno (MDB)
– Frederico Cordovan de Mello Junior (PSL)
– Valdir Rossoni (PSDB).
Neste Site destacados nomes, em várias postagens de possíveis pré-candidatos à Prefeitura de União da Vitória, inclusive o de Valdir Luiz Rossoni, que ainda como chefe da Casa Civil, numa entrevista na Verde Vale, durante uma Festa Nacional da Costela, numa honrosa concessão dos colegas/amigos Brittes Antônio Brittes e Airton Maltauro Filho, conversei ao vivo com Rossoni.
E nessa informal prosa, Rossoni – nunca esqueço – ele deixou bem claro que seu sonho era terminar sua carreira política (que começou em 1982 quando foi eleito prefeito de Bituruna) em União da Vitória, depois de 7 mandatos de deputado estadual e um ainda de federal e uma passagem pela Casa Civil.
E no pleito de 2018, como candidato à reeleição à Câmara Federal, após uma votação expressiva em 2014, não conseguiu à reeleição, ficando na segunda suplência, mas ainda em condições de assumir o cargo por problemas legais de um dos eleitos da coligação (Boca Aberta) que pode ser cassado.
Mas Rossoni, já com domicílio residencial consolidado em União da Vitória, em tempo hábil, transferiu seu domicílio eleitoral, estando, portanto, em condições de concorrer a prefeito e pelo PSDB, já que é um dos principais líderes da agremiação tucana no Paraná.
Ou, por lado, como aconteceu em 2000, depois de uma ‘batalha’ com Hussein Bakri em 1998 para deputado estadual (foi reeleito), volte a compor com o atual segundo suplente de deputado estadual, Hussein Bakri, que conta com o apreço do governador e está no parlamento estadual na fortalecida posição de líder do Governo.
PARA CONHECIMENTO DO VICE-PREFEITO BACHIR ABBAS
Em declarações a outros blogs, que tem todo o direito de existirem, o senhor fez críticas, inclusive a americanizada palavra ‘Fake Nwes”, que na verdade significa notícias falsas, indiretamente dando a entender de algumas considerações feitas neste Site (que não é Blog), com as quais não concorda.
Que fique bem claro, minha história de quase 55 anos de vida profissional, produz informações todas respaldadas em informações, mesmo que sejam de dezenas de anos atrás.
Se não concordar com alguma informação que eventualmente não corresponda ao seu entendimento, fique a vontade para citar meu nome. Porque isso não me preocupa.
Aliás, o senhor já que atua na área da informação através da Rede Social, se antecipando na divulgação dos boletins oficiais da pandemia do coronavírus, que de certa forma é um trabalho ‘jornalístico’…
E, ainda, nesses mais de meio século de profissão, tenho visto União da Vitória/Porto União prosperar, nem tanto pelos seus gestores, mas pela própria população.
Evidentemente sem deixar de reconhecer os acertos de vários gestores, mas por uma questão de respeito à história também dos seus erros.