Justiça atende pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro, mas manteve decisão contra Fabrício Queiroz
Por dois votos a um, os desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal do Rio de Janeiro decidiram nesta quinta-feira (25) encaminhar o processo que apura o caso das “rachadinhas” ao Órgão Especial do Tribunal. Os desembargadores Suimei Cavalieri, Monica Toledo e Paulo Rangel participaram da votação.
A decisão atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro, que questionou a competência do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, na condução do caso.
Entre elas está a autorização para prender o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, no último dia 18, na Operação Anjo.
Queiroz é investigado por participar do esquema das “rachadinhas”, uma manobra em que o funcionário devolveria parte do salário a Flávio Bolsonaro, na época em que ele era deputado estadual do Rio de Janeiro, segundo o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Em nota, a defesa de Flávio Bolsonaro disse que buscará a nulidade de todas as decisões e provas relativas ao caso desde as primeiras investigações.
“A defesa sempre esteve muito confiante neste resultado por ter convicção de que o processo nunca deveria ter se iniciado em primeira instância e muito menos chegado até onde foi. Flávio Bolsonaro era deputado estadual na época e o juízo competente para julgar o caso seria o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, como acaba de ser reconhecido”, escreveu a advogada Luciana Pires. (R7).