Empresário que vai assumir cargo no Ministério da Saúde defende o uso da cloroquina

De malas prontas para assumir um cargo no Ministério da Saúde, o empresário Carlos Wizard defende o uso de coquetel de medicamentos, incluindo a cloroquina, para pacientes como forma de prevenir o novo coronavírus. 

Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele usou como exemplo o coquetel adotado em Porto Feliz, interior de São Paulo.

“Precisa ter mais evidência do que uma cidade com 75 mil habitantes, com mais de 500 infectados e sem nenhum óbito?”, questionou Wizard, convidado para o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE).

O jornal, porém, levantou que a informação não é correta. Oficialmente, a cidade de 51.928 habitantes registra 60 casos positivos e 3 óbitos pela doença.

A vizinha Salto, com o dobro da população – 104.688 moradores -, que não adota o medicamento, tem 64 casos e apenas uma morte.

Em Porto Feliz, o uso da hidroxicloroquina associada a outros medicamentos começou no início de abril, bem antes do protocolo de 20 de maio do Ministério da Saúde, liberando para pacientes com sintomas leves. 

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