Medidas restritivas adotadas em Santa Catarina no combate ao coronavírus devem ser prorrogadas e o governador Carlos Moisés diz que a vida dos catarinenses é a prioridade

As medidas restritivas adotadas por Santa Catarina, no combate ao coronavírus, deverão ser prorrogadas por mais alguns dias. A decisão foi tomada na manhã deste domingo (29) em reunião do governador Carlos Moisés, prefeitos das maiores cidades do Estado e presidentes das 21 Associações de Municípios.

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro comentou o teor da reunião. Segundo ele, o Estado vem estudando a prorrogação das restrições, já que ainda não recebeu do Governo Federal os equipamentos de proteção individual para os profissionais da saúde, nem a ampliação dos leitos para atendimento à população infectada.

Carlos Moisés disse que a retomada gradual de alguns serviços não-essenciais depende da preparação do sistema de saúde para a crise do coronavírus. Essa organização está condicionada à chegada de recursos e EPIs por parte do governo federal, além de equipamentos para leitos de UTI que foram comprados pela Secretaria de Estado da Saúde.

– Todas essas questões nos levam a uma posição muito tranquila de que temos que aguardar um pouco mais para colocar em ação o nosso plano de retomada das atividades econômicas. Precisamos estruturar melhor a nossa rede para que não tenhamos o risco de uma sobrecarga do sistema enquanto os equipamentos ainda estão chegando – afirmou.

Criciúma, que é a terceira cidade de Santa Catarina com mais casos confirmados da doença (13), também participou do encontro. O prefeito Clésio Salvaro disse que ficou decidido, em conjunto, que a partir de agora as futuras decisões e decretos relacionados ao vírus COVID-19 serão debatidos com os prefeitos.

Salvaro também mencionou que o governo deve ampliar para 7, ou até dez dias, as medidas restritivas, e que a decisão deve ser anunciada ainda neste domingo.

O governador fez ainda uma fala forte em relação à prioridade na preservação da vida em Santa Catarina durante o combate à pandemia da COVID-19.

– Essa decisão está tomada, no sentido de colocar a vida em primeiro lugar em Santa Catarina. Haverá efeitos econômicos muito grandes? Sim, mas o Estado não pode se omitir em um momento como esse. É necessário um esforço extra de cada um para que possamos superar essas dificuldades. Precisamos da união de todos os entes públicos e contamos com o apoio dos prefeitos nesse momento – disse o governador aos prefeitos. (Com informações da NSC/DC).

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