O péssimo exemplo – até de servidoras públicas – que deu início a violação do Chafariz da Praça do Contestado
O servidor público assim o é tanto durante o expediente de trabalho quanto fora dele. Por isso, tem o dever de manter conduta compatível não somente com a moralidade administrativa/funcional, mas também com a moralidade social, em sua vida particular.
Condutas inadequadas do servidor em sua vida privada podem ter consequências no âmbito da responsabilidade administrativa disciplinar, com penalidades que podem chegar a demissão. Desde que os gestores responsáveis levem em consideração a conduta de seus comandados.
Condutas inadequadas são aquelas que excedem ao comportamento social e causam indignação por mal exemplo.
É o caso daquelas “meninas”, entre elas servidoras públicas (inclusive uma do delicado setor jurídico da municipalidade), que promoveram uma verdadeira “algazarra” numa festa de despedida de solteira dentro do chafariz da Praça do Contestado na semana passada, filmando e postando no Facebook, que viralizou nas redes sociais, com manifestações de repúdio e, curiosamente, com algumas de apoio ao péssimo exemplo.
Depois dessa ‘exposição’ inadequada e irresponsável, não sei exatamente quantas vezes, mas foram várias, o chafariz foi utilizado para ‘festinhas’ de grupos, filmadas e postadas nas redes sociais. “Se elas puderam, porque nós não podemos fazer o mesmo”, disse um cidadão
Afinal, “as portas da nojenta iniciativa” foram abertas por quem parece que se consideram imunes, inclusive para a prática de atos que desrespeitam um patrimônio público, como é o chafariz.
O chafariz faz parte da Praça do Contestado, construída para ‘imortalizar’ um dos eventos mais importantes do país – a Guerra do Contestado. Está localizada bem na divisa do estado do Paraná, que até outubro de 1916 fazia divisa com o rio Uruguai, no Oeste e toda a região do Planalto Norte.
A Praça é na verdade um precioso ‘livro’ da história do Contestado. Da nossa história.’Um templo da história’ e não um local para ser utilizado para ‘festinhas’, principalmente na fonte, que conta com um sistema de bombeamento de água, que suporta apenas o peso da água (como mostra a foto) e que não pode ser invadido por ninguém.
Disseram que não existe lei que proíbe a invasão do chafariz por pessoas. Mas, por favor, é necessária uma lei?
O que faltou foi vergonha na cara de quem deu início a tudo isso. Lamentavelmente com apenas uma nota, que está postada neste Site, da Administração Municipal de Porto União de que não houve danos materiais…