Ministro Paulo Guedes (Economia) diz que o Congresso tem 15 dias para aprovar as reformas

O ministro Paulo Guedes (Economia) estima que o Brasil tem 15 semanas para a aprovação de reformas econômicas como a administrativa e a tributária. Depois disso, começa o recesso do Legislativo e a campanha eleitoral de 2020, o que torna tudo mais difícil. A declaração foi feita durante almoço com movimentos sociais na casa do secretário Salim Mattar (Desestatização e Desinvestimento), no Lago Sul, área nobre de Brasília.

No encontro, o ministro falou que há resistência de diversos setores a mudanças. Guedes sugeriu que as manifestações pró-governo Bolsonaro marcadas para 15 de março (domingo) sejam transformadas em pró-reformas e de apoio à política econômica de Jair Bolsonaro.

Participaram do almoço representantes dos movimentos Nas RuasVemPraRuaAliança BrasilOrganização Nacional dos MovimentosBrasil 200Movimento Brasil Livre e integrantes do governo.

A gente foi para entender a agenda do governo, qual o cronograma, as reformas que serão propostas. Foi extremamente positivo. Eu saí muito entusiasmado da reunião e disposto a ajudar o governo a construir essas pautas. Saí com muita convicção de que o governo está no caminho certo. Pela 1ª vez em muito tempo, temos 1 governo com coragem de fazer as mudanças necessárias para colocar o Brasil no direcionamento correto”, disse Gabriel Kanner, do Brasil 200.

“Foi uma conversa muito propositiva –no sentido de nós dos grupos darem apoio ao Congresso Nacional para que essas importantes pautas, que são as reformas, possam acontecer da mesma forma que a reforma da Previdência”, disse Tomé Abduch, representante do Nas Ruas.

“Nós tivemos 1 ano com a reforma da Previdência muito importante. Estamos com a menor taxa de juros dos últimos tempos. Tivemos uma diminuição muito significativa nos crimes hediondos. Foram criados quase 1 milhão de empregos. Entendemos que é 1 bom caminho. E gostaríamos que o Congresso Nacional, seja deputados e senadores, apoiem as coisas propositivas do Brasil”, afirmou Tomé.

Em certo momento do almoço, Guedes emocionou-se. Ele fez 1 paralelo entre o Brasil, em que houve diversas manifestações “pró-reforma” da Previdência, e a França, que enfrenta muitas resistências ao projeto. (PODER360).

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