É preciso estar preparado para ser prefeito de nossos municípios
Governar nossos municípios não é tão fácil como imaginam muitos dos pré-candidatos e que nem conhecem a nossa história e quais são as principais prioridades para atender às demandas da população, que não são poucas.
Ser prefeito é uma tarefa árdua e implica em dedicação permanente do gestor, que pode até impressionar em simplicidade, mas isso não é o suficiente. Não é pegando na picareta, comendo marmitas na rua, o prefeito que precisamos. Gestor com visão de futuro e com conhecimento dos problemas do município é o que os habitantes precisam, mas sobretudo dedicado e honrado.
O prefeito é o chefe do poder executivo em sua esfera municipal, sendo o responsável por administrar os interesses da cidade em conjunto com a Câmara Municipal dos vereadores. No Brasil, o prefeito é eleito a cada quatro anos, podendo ser reeleito mais uma vez em sequência ou por mais vezes em mandatos não consecutivos.
Também os vereadores devem estar preparados para o exercício da função, com o eleitores procurando eleger os que realmente estejam preparados. Nosso título de eleitor é uma verdadeira ‘arma’ que deve ser usada na escolha dos melhores. E nesse ano, em outubro, vamos fazer o uso responsável dessa ‘arma’, elegendo aqueles que realmente estejam preparados para comandar nossos municípios.
O prefeito
Como liderança municipal, o prefeito possui várias atribuições, dentre as quais, podemos enumerar:
a) administrar os impostos recolhidos, bem como os orçamentos recebidos das esferas estadual e federal para aplicá-los em melhorias nas cidades;
b) tomar medidas para melhor zelar pela limpeza da cidade, além de atender as demandas das áreas da educação, da saúde, do transporte, da cultura e outros;
c) atuar nas áreas burocráticas administrativas e executivas referentes ao âmbito das cidades;
d) reivindicar junto às esferas públicas e privadas o recebimento de benefícios para o município, além de convênios e outras ações que visem à execução de serviços e à captação e destino de recursos;
e) apresentar projetos de lei à Câmara Municipal, além de promulgar, sancionar ou vetar leis que já tenham passado por votação entre os vereadores. Caso uma decisão legislativa seja inconstitucional, é dever do prefeito vetar o artigo em questão;
f) representar o município de forma legal;
g) ouvir e atender a comunidade, no sentido de atender as suas necessidades.
É claro que o prefeito não atua sozinho. Junto a ele, há o vice-prefeito e uma série de funcionários que atuam tanto no gabinete quanto nas secretarias municipais. Os secretários que ocupam essas vagas são escolhidos pelo mandato do próprio prefeito e, geralmente, vinculam-se aos partidos que apoiaram a candidatura durante as eleições.
São, portanto, os secretários municipais que executam boa parte das ações requeridas pela prefeitura, ações essas que devem sempre estar sob a coordenação do próprio prefeito. Por exemplo: o secretário de educação deve preocupar-se com os salários dos professores da rede municipal e demais profissionais, além do número e condições das escolas e creches e todos os elementos relacionados com a esfera educacional da cidade.
Caso o prefeito esteja fora ou o mesmo renuncie, quem governa a cidade é o vice-prefeito, que é eleito na mesma chapa. Caso o vice-prefeito também não possa exercer suas funções, o comando do prefeito passa para o chefe da Câmara Municipal, que é sempre um vereador que ocupa esse cargo por decisão de seus pares em votação.