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Fundo Eleitoral: um jogo de cena!

O senador paranaense, Oriovisto Guimarães (Podemos), um dos maiores críticos do Fundo Eleitoral de R$ 2,034 bilhões e articulador para derrubar a intenção de aumentar este valor para R$ 3,8 bilhões, não acredita que o presidente Jair Bolsonaro vá vetar o financiamento público de R$ 2,034 bilhões. “Isto não faz sentido, porque foi o próprio presidente que fez a proposta deste valor. Acho que o presidente está fazendo cena para ficar de bem com seus eleitores”.

A insinuação de impeachment caso vete a proposta não faz sentido, diz Guimarães, pois é preciso muito mais que isso para derrubar um presidente da República.

O senador lembra que o dinheiro aprovado pelo governo para a campanha de partidos políticos que antes era para ser de R$ 3,8 bilhões e acabou ficando em R$ 2,34 bilhões terá que ser financiado porque o governo não tem estes recursos. “O governo terá que tomar emprestado R$ 1,7 bilhão para financiar o fundo”, disse.

Para o senador, isso é “vergonhoso, porque se o governo não tem dinheiro, que não sustente esta máquina política. Isto é uma irresponsabilidade”.

Os autores do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff disseram  que o presidente  Bolsonaro não incorreria em crime de responsabilidade se vetasse o fundo de R$ 2,3 bilhões, Bolsonaro tem argumentado, em entrevistas à imprensa e em publicações nas redes sociais, que um veto à verba para financiar campanhas políticas poderia resultar em um processo de impeachment. Não é a opinião do jurista Miguel Reale Junior. Isso é desculpa esfarrapada”, disse ele ao jornal Estado de S.Paulo. “Gostaria de conhecer alguém que conseguisse montar um pedido de impeachment com base nisso”. (PARANÁTOTAL).

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