Os avanços do ‘Projeto Recuperar’ em 2019 e que vai contemplar rodovias das regiões do Planalto Norte e do Contestado

‘Projeto Recuperar 2019’ termina com avanços na parceria com consórcios para manutenção das rodovias estaduais de Santa Catarina e contempla (segunda etapa) as regiões da AMPLANORTE E AMURC).

 Em 2019 o Governo de Santa Catarina mudou a forma de administrar e fazer a manutenção das rodovias estaduais. Com a criação do Projeto Recuperar, firmou parcerias com municípios através de consórcios interfederativos e melhorou a capacidade de investimentos no Estado. O novo modelo de gestão encerra o ano com nove consórcios tratados, abrangendo 15 associações de municípios conveniadas.

“O Recuperar já apresenta resultados, é mais econômico e tem serviços de qualidade. Geralmente se jogava um pouco de massa asfáltica em cima dos buracos e logo voltava a situação anterior na primeira chuva. O que está se fazendo agora é uma intervenção mais técnica, tanto na roçada quanto na desobstrução na questão pluvial e na recuperação asfáltica”, afirma o governador Carlos Moisés.

O projeto funciona de forma colaborativa. O Governo do Estado repassa os recursos para execução dos trabalhos e os municípios, ligados aos consórcios, apontam os trechos e os serviços prioritários nas rodovias. Cabe à Casa Civil, através da Central de Atendimento aos Municípios (CAM), fazer as discussões individuais com os consórcios e construir o melhor modelo que atenda cada região. “O governador Carlos Moisés criou um projeto que torna mais ágil e mais econômico o serviço de manutenção de estradas estaduais. A iniciativa foi discutida com os presidentes das associações de municípios e com a Fecam e construída ao longo do ano”, explicou o chefe da Casa Civil, Douglas Borba.



Evento em agosto marcou a assinatura do decreto do Projeto Recuperar e dos contratos com os Consórcios – Foto: Julio Cavalheiro / Secom

A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade dá seguimento à parceria, firma os convênios e fiscaliza os trabalhos. Segundo o secretário Carlos Hassler, o Recuperar é uma grande oportunidade de trazer as prefeituras para junto do Estado. “O projeto não é um repasse de responsabilidade das estradas estaduais. É a união de forças para resolver um problema que atinge a todos”, disse.

Máquinas na pista

A primeira etapa do projeto começou em outubro, quando foram repassados R$ 2,5 milhões para o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (CinCatarina), num montante previsto de R$ 12,8 milhões.

Já nos primeiros editais, o CinCatarina conseguiu uma redução de 32% do valor estimado para os serviços de supervisão e fiscalização, bem como a manutenção e conservação das rodovias. Esse resultado positivo só foi possível graças a gestão mais próxima do Estado e municípios. 

O Recuperar compreende o diagnóstico da situação da rodovia, manutenção e recuperação de pavimentação asfáltica, sinalização de pistas e placas, além de limpeza de sarjeta e roçada. Até dezembro, 15 ordens de serviço foram emitidas.

Os trabalhos de recuperação asfáltica estão sendo executados na SC-415, em São Francisco do Sul, na SC-390, em Zortéa, e na SC-350, em Lebon Régis, Caçador e Água Doce.


Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Também nas SCs 390 e 350, onde é feita a limpeza de plataforma. Assim como também na SC-284, em Campos Novos, e SC-157, em São Lourenço do Oeste e Novo Horizonte. Em Celso Ramos, na SC-390 ocorre a manutenção de rodovia não pavimentada.

Conforme o engenheiro e gerente do CinCatarina, Maurício Perazzoli, foram levantados e feito diagnóstico até o momento em 500 quilômetros de rodovias, incluindo as cidades de Fraiburgo, Videira, Lebon Régis, Calmon, Matos Costas, Macieira, Água Doce, Monte Carlo,Campos Novos, Treze Tílias, Iomerê, Zortea, Celso Ramos, Abdon Batista, Quilombo, Novo Horizonte, São Lourenço do Oeste, Brunópolis.   

“As metas para 2020 são finalizar o levantamento e o diagnóstico dos aproximadamente 900 quilômetros restantes da malha viária e recuperar todos os 1.400 quilômetros, que são de responsabilidade do CinCatarina. Após isso, iniciar os serviços de sinalização horizontal e vertical”, ressaltou Maurício. 

Estão contemplados nesta etapa no CinCatarina os integrantes das associações de municípios do Meio-Oeste Catarinense (Ammoc), Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp), Noroeste Catarinense (Amnoroeste), Planalto Sul de Santa Catarina (Amplasc), além de parte dos municípios da associação do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc) e da Grande Florianópolis (Granfpolis), compreendendo 64 municípios e 1.571,70 quilômetros de malha viária.

Veja todas associações tratadas em 2019:

  • Amauc – Alto Uruguai
  • Cimvi – Médio Vale do Itajaí
  • AMPLANORTE – PLANALTO NORTE (ABRANGE AS RODOVIAS 477, 340 E 315)
  • Amorel – Região de Laguna
  • Cim-Amfri – Foz do Rio Itajaí
  • Amvali – Vale do Itapocu
  • Amesc – Extremo Sul
  • Amrec –  Região Carbonífera
  • Ammoc – Meio Oeste Catarinense
  • Amarp – Alto Vale do Rio do Peixe
  • Amplasc – Planalto Sul de Santa Catarina
  • AMURC – REGIÃO DO CONTESTADO 
  • Amnoroeste – Noroeste Catarinense
  • Amunesc – Nordeste de Santa Catarina 
  • GranFpolis –  Grande Florianópolis
  • (Secom).

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