Cinco coisas que você precisa saber sobre chicungunya

Apesar de a chikungunya ter ficado popular no Brasil somente em 2014, a primeira notícia que se tem sobre o vírus é de 1952, na Tanzânia.  Diferente de outros males provocados pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya pode trazer complicações a longo prazo nas articulações e limitação de movimentos, além de problemas neurológicos. Veja agora 5 informações importantes sobre a doença:

1) Três fases


A infecção pelo vírus (CHIKV) tem o primeiro momento agudo, que dura cerca de 14 dias e costuma provocar febre e dores nas articulações, além de manchas pelo corpo. Após a fase aguda, o paciente entra em uma fase chamada subaguda, que leva cerca de três meses podendo evoluir para a fase crônica.

2)

Após ser infectado, o paciente fica imune
Uma vez em contato com o vírus da chikungunya, o paciente fica imune pelo resto da vida.

3)

Os sintomas se manifestam entre 2 e 12 dias após a picada
Neste período, conhecido como incubação, a pessoa apresenta febre alta, dores intensas nas articulações, dores na cabeça, nos músculos e em alguns casos manchas vermelhas na pele.

4)

Nem todos os casos apresentam sintomas
Cerca de 30% dos pacientes que contraem o vírus não apresentam sintomas, porém os sintomas principais são: febre; dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc); pele e olhos avermelhados; dores pelo corpo; dores de cabeça; náuseas e vômitos.

5)

Grupos de risco de quadros mais graves

Faixa etária neonatal; pessoas com mais de 65 anos; gestantes com a presença 

do vírus que possam transmitir ao recém-nascindo no momento do parto; pessoas com histórico de convulsão febril, diabetes, asma, insuficiência cardíaca, alcoolismo, doenças reumatológicas, anemia falciforme, talassemia e hipertensão.  Outro ponto que pode agravar é o uso de alguns fármacos em altas doses. (Com informações do Ministério da Saúde).

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