Fiel escudeiro, deputado Sargento reclama da falta de atenção do governador Carlos Moisés
O deputado Sargento Lima vinha sendo um fiel escudeiro do governo desde o começo do mandato em fevereiro deste ano. Quando se discutiu o repasse aos poderes, ele chegou a ficar isolado, mas defendeu a proposta de Carlos Moisés, de reter no Executivo R$ 400 milhões. Agora, pautas regionais e classistas levaram Lima a uma nova postura em relação à Casa D’Agronômica.
Nesta sexta-feira, na assembleia da Aprasc, realizada em São José, ele relatou a falta de atenção do Executivo as suas pautas: reposição de 37% aos praças (sem reajuste há cinco anos) e recuperação da rodovia no trecho da Serra Dona Francisca, que está em situação precária.
Lima não se conforma com a falta de atenção a esses temas. “Há três semanas fui falar com o governador sobre a reposição salarial. Na Agronômica, a conversa foi interrompida pelo chefe da Casa Civil (Douglas Borba), que disse: não vamos falar disso agora.” Lima relatou ainda que está tentando marcar reunião há três semanas e não consegue.
Em relação à Serra Dona Francisca, o assunto foi encaminhado em 23 de fevereiro. O deputado abordava a situação precária, os constantes acidentes e solicitava informação sobre disponibilidade de recursos e de obras. Recentemente, um ofício de duas linhas não respondeu nenhuma das perguntas.
Também incomodou o deputado a diferença de tratamento dispensado ao partido que elegeu o governador (PSL), comparando-se a atenção dada a outras siglas. Nesta semana, o chefe da Casa Civil esteve na Alesc. Reuniu-se com parlamentares do MDB e do PT, mas não esteve com nenhum do PSL. (Cláudio Prisco Paraíso).