Dolorosa vergonha para nossa memória e história!
Este Site já produziu e postou dezenas de matérias mostrando a lamentável situação de um dos acervos mais importantes da nossa memória histórica e patrimonial: o que resta da estrutura da ferrovia, que alavancou toda a base econômica da região.
Mas lamentavelmente – ou vergonhosamente – nossos gestores públicos – vereadores, vices e prefeitos, por preguiça ou porque não aceitam a verdade – ou se consideram acima dela, como se estivessem, apesar de seus elevados salários pagos pelo bolso de todos nós, ‘donos absolutos’ da história de tudo o que vem acontecendo desde o final início do século 19.
Se comportam como se fossem ‘professores de Deus”, disse dias atrás um amigo que conhece e lamenta o que vem acontecendo com a 310, os vagões e até a Estação Ferroviária ‘União’, a única no país que através de um túnel une dois estados.
A 310, apesar do esforço do empresário (que eventualmente é vereador) Élio Weber, através de uma instituição, tem projeto para recuperação. O trecho da ferrovia passa por processo limpeza de recuperação no trecho a partir de Porto União.
Mas os vagões estão apodrecendo. Os relógios da estação, que são atração, mostram horários diferentes. Do lado de União da Vitória está certo, mas o de Porto União porque retiraram um cabo para uma daquelas exposições, está desativado há dias, sem que o setor responsável pela Prefeitura tome providências.
Ainda do lado de Porto União, apesar dos danos na pintura, infiltrações, vegetação, a ‘gloriosa’ Câmara de Vereadores instalou aparelhos de ar- condicionado.
Do lado catarinense, espaço que deveria ser utilizado para servir para a guarda de documentos e de objetos da história, serve como depósito de restos de material, provavelmente utilizados naqueles eventos que só causam danos àquele, como disse meu amigo jornalista/escritor de São Paulo, deveria ser “O Templo da Memória e da História da Região”.