Morreu em Curitiba, aos 69 anos, o jornalista Gilberto Larsen

O jornalista curitibano Gilberto Larsen, 69 anos, que vinha assessorando o deputado federal Sérgio Souza (MDB), faleceu nesta quinta-feira(19) no Hospital  Nossa Senhora do Rocio,  em Campo Largo.

O velório será realizado a partir das 18 horas desta sexta-feira (20) no Cemitério do Água Verde, onde o corpo será sepultado neste sábado, às 10 horas.

Formado em Jornalismo pela Universidade Católica do Paraná (UCP), Gilberto iniciou sua carreira profissional em 1972, tendo trabalhado em diversos veículos de comunicação social, como o jornal O Estado do Paraná e a TV Iguaçu, Canal 4.

Foi durante vários anos um importante colaborador do jornal O Comércio, produzindo matérias de interesse geral como se fossem trabalhos da própria editoria do semanário, resultado da amizade que mantinha com o autor deste Site que dirigia o jornal. Além de ter atuado como representante comercial, com bons resultados financeiros para o jornal.

Trabalhou como assessor de imprensa da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), levado pelo então presidente da empresa Ozires Sthenguel Guimarães.

E foi nesse período, como assessor do presidente da RFFSA, Ozires Sthenguel Guimarães, que revelou que a ferrovia em nossa região seria submetida a processo de concessão, o que realmente aconteceu, com a ALL assumindo, agora substituída pela Rumo. 

Foi o Gilberto, com tristeza, que me informou, pedindo sigilo, que respeitei, a decisão da definitiva erradicação do trecho da ferrovia a partir de União da Vitória até Irati a Ponta Grossa, bem como a realização do processo de privatização da extinta Rede Ferroviária Federal.

Porque sabia da erradicação, contrariando várias pessoas ligadas à preservação da nossa história, em momento algum me manifestei contra a modificação da ponte ferroviária ‘Machado da Costa’, na gestão do prefeito Pedro Ivo Ilkiv, para ser utilizada para a passagem de veículos. Uma decisão acertada do então prefeito. 

Minhas frequentes idas a Curitiba naqueles anos, sempre a serviço do jornal O Comércio, tinha um endereço certo: os locais de trabalho do amigo jornalista Gilberto Larsen. 

Para mim, não posso negar, esta sexta-feira de 20 de setembro de 2019, não deixa de ser muito triste. Ele acompanhava, até quando sua saúde permitiu, meu trabalho. Nos comentários no privado nunca deixou de fazer algumas críticas e às vezes até contundentes. Mas isso não me desagradava. Pelo contrário, me animava.

 

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