Governador do Paraná não está disposto a apresentar nova proposta aos servidores

O governador do Paraná Ratinho Junior (PSD) se reuniu nesta quinta-feira (11) com a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (Alep) para discutir a greve dos servidores estaduais. No entanto, não houve avanço nas negociações. O chefe do Executivo disse aos deputados que não deve apresentar uma nova proposta aos grevistas.

Assim, de acordo com os servidores, a greve continua por tempo indeterminado. Com salários congelados há quatro anos e uma defasagem nos vencimentos que chega a 17%, dezenas de categorias cruzam os braços há 17 dias, desde 25 de junho. Os sindicatos exigem pelo menos o reconhecimento da data-base, calculada em 4,94% pelo índice IPCA.

Duas propostas já foram recusadas pelas entidades que representam trabalhadores da Educação, Segurança Pública, Saúde, Agricultura e Abastecimento. A primeira oferta de Ratinho Junior foi de um reajuste de 0,5% em outubro e 1,5% em 2020. Depois da recusa, o Palácio Iguaçu ofereceu um reajuste inicial de 2%, mas só a partir de janeiro.

De acordo com interlocutores envolvidos no impasse entre servidores e governo, Ratinho Junior também pretende manter punições com descontos e lançamentos das faltas dos grevistas. O governador teria indicado também a manutenção das mudanças nas contatações dos servidores temporários (regime PSS), passando a aplicar provas em vez de considerar a experiência.

Servidores discutem rumos da greve, mas pedem nova proposta a Ratinho Junior

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) vai se reunir nesta sexta-feira (12) com lideranças do governo estadual. Os representantes do funcionalismo público vão reiterar o pedido para que Ratinho Junior escreva e formalize uma nova proposta aos grevistas.

O FES confirma, ainda, a manutenção da greve por tempo indeterminado. Alguns sindicatos, como a APP – que representa professores e trabalhadores em Educação – convocaram assembleias gerais para o sábado (13). No entanto, o comando de greve orientou as entidades para que mobilizem os servidores e intensifiquem os atos. (Com informações).

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