Graves violências são detectadas em trabalho conjunto da Educação e Judiciário
O “Projeto de Combate à Evasão Escolar” da Vara da Infância e Juventude e Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de União da Vitória realizou atividades no dia 25 de junho em três momentos distintos, acompanhado do Núcleo Regional de Educação, em prol de um objetivo comum, o retorno e permanência aos bancos escolares.
Pela tarde no Auditório do Colégio Estadual Túlio de França Colégio foi realizado mais uma Audiência Pública do “Projeto de Combate à Evasão Escolar”, onde familiares e adolescentes em situação de evasão escolar foram atendidos pela equipe do Fórum, também orientados diretamente de forma individual pelo Juiz Direito Carlos Mattioli, com o intuito de agilizar encaminhamentos que melhor atendam às especificidades de cada estudante em situação de abandono escolar, assim como de seu núcleo familiar, a maior parte das causas detectadas de extrema gravidade.
Também no período vespertino o Colégio Estadual Barão do Cerro Azul do Munícipio de Cruz Machado recebeu o grupo de orientação do “Projeto Escola de Pais e Mães,” o qual propicia às famílias com situações de evasão escolar um espaço para reflexões, socialização de experiências e orientações com o objetivo de incentivar e auxiliar as famílias a desempenhar o seu papel na superação da evasão escolar, além de orientar em relação a outros desafios da educação familiar trazidos pelo próprio grupo de familiares. A condução dos trabalhos foi realizada pela equipe de Psicologia do SAIJ – Serviço Auxiliar do Fórum da Infância e Juventude.
Pela noite no CEEBJA – Centro Educacional de Jovens e Adultos de União da Vitória aconteceu a Audiência Pública de Evasão escolar destinada ao público de familiares, adolescentes e jovens que frequentam esta modalidade de ensino, público que por algum motivo abandonou a vida escolar em uma determinada fase da vida, apresentando assim formas de intervenções diferenciadas das realizadas com as escolas regulares.
Os alunos e familiares puderam conversar e receber orientação diretamente com o Juiz. Segundo a Pedagoga Solange Alves Pereira “o formato busca encontrar caminhos e construir novos percursos para a continuidade dos estudos, na medida que a escola representa, muitas vezes, a única possibilidade de acesso ao saber sistematizado e, consequentemente, ao exercício da cidadania plena”. O magistrado divulgou ainda a parceria do CEJUSC com o CEEBJA para o desenvolvimento de atividades e oficinas que iniciarão no segundo semestre do ano letivo.(Texto e foto do Cejusc).