Secretário da Infraestrutura veio mais uma vez a Porto União para discutir a dramática situação da SC-135

Na tarde desta terça-feira (14), no auditório do fórum da Comarca de Porto União, pela segunda vez em menos de 90 dias, estiveram reunidos o secretário da Infraestrutura de Santa Catarina Carlos Hasller, o juiz João Carlos Franco, o promotor Tiago David Schmidt, o prefeito Eliseu Mibach, advogados, fiscal do Deinfra, técnicos e o diretor da empresa contratada.

Em discussão novamente a situação calamitosa dos 30 quilômetros que ligam Porto União a Matos Costa da rodovia SC-135.

Herdeiro de um legado desastroso na pasta da Infraestrutura, o coronel Carlos Hassler fez ampla exposição das condições da malha rodoviária de competência do Governo no Estado, que tem problemas sérios, deixando bem claro que o problema para ser resolvido depende de grande volume de recursos financeiros.

Mas deixou claro que com relação à SC-135, que os trabalhos que estão sendo realizados não devem ser paralisados, porque está em vigor contrato assinado ainda pela administração estadual anterior.

Contudo, esse contrato prevê apenas a recuperação emergencial dos pontos mais críticos. O trecho precisa na verdade ser revitalizado (refeito) em todo a sua extensão, porque o que está sendo realizado não vai durar muito tempo.

Atendendo pedido do prefeito Mibach, o secretário Hassler garantiu que um novo projeto de revitalização do trecho será realizado, mas isso vai demandar tempo.

O representante da empresa contratada ainda pelo Governo anterior do Estado informou que mudanças na contratada estão sendo feitas, mas que isso não vai alterar no andamento dos trabalhos.

Os representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, doutores João Carlos Franco e Tiago Schmidt, que coordenaram a reunião, acompanham o cumprimento do contrato em vigor entre a empresa e a Secretaria da Infraestrutura. 

Na verdade, nas circunstâncias atuais, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, fica por enquanto a responsabilidade do acompanhamento do contrato em vigor. 

Mas a preocupação é grande com relação ao problema da rodovia, que como já destacamos em várias oportunidades, é o resultado da execução de um projeto realizado às pressas, sem uma fiscalização responsável. 

Ao secretário Carlos Hassler, o prefeito Eliseu Mibach lembrou da situação também precária do trecho da SC-340 que liga a BR-280 ao Distrito de Santa Cruz do Timbó, que também teve seu projeto executado sem fiscalização. Uma obra com menos de seis anos que já apresenta problemas sérios e que se não forem tomadas providências, em pouco tempo o asfalto poderá estar em quase toda a sua extensão destruído.

Com relação à SC-135, por enquanto, da empresa contratada (que está sendo transferida para novo comando), vai ser executado o projeto contratado, mas que não é a necessária restauração: apenas a recuperação emergencial dos pontos mais críticos, que estão em quase toda a extensão dos 30 quilômetros. Mas o trecho mais crítico deverá ter prioridade.

Já a Secretaria da Infraestrutura que, com uma equipe, trabalha atualmente no trecho da SC-477, que liga Canoinhas à BR-116, segundo informou uma fiscal do Deinfra presente à reunião, vem em seguida trabalhar no trecho da 135 de São Miguel da Serra a Matos Costa.

Que o problema da SC-135 é realmente sério, isso ninguém pode contestar. Mas ninguém pode negar que o atual secretário da Infraestrutura Carlos Hassler, o prefeito Eliseu Mibach, o promotor público Tiago Schmidt e o juiz João Carlos Franco, estão procurando equacionar o sério problema, que é o resultado da irresponsabilidade na execução de um projeto de pavimentação de um trecho rodoviário sonhado décadas pela população.  

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