Administração de União da Vitória recebeu nesta terça-feira (12) representantes do Sindicato do Magistério Municipal
Liderado pelo presidente Marcio Utzig, um grupo formado por demais diretores do Sindicato, professores e pelos vereadores Valdecir Ratko e Joarez Tica, manteve diálogo com o vice-prefeito Bachir Abbas e com os advogados do Departamento Jurídico da Prefeitura.
As reivindicações já publicadas pela classe foram novamente colocadas sobre a mesa.
Ambos os lados realizaram suas ponderações. A classe pediu o aumento salarial real previsto em Lei Municipal (1,36%) e o pagamento dos avanços por merecimento e titulação.
Ainda, pediu investimentos nos prédios das escolas municipais que possuem problemas.
Da parte da Prefeitura, ouviram que o município está impedido em dar o aumento real. Devidamente embasado pela Lei Municipal 4673, o município só pode conceder tal reajuste quando estiver abaixo do limite prudencial com a folha, o que ainda não ocorre.
Neste aspecto, a Prefeitura já dispendia esforços com o enxugamento mediante revisões das concessões de alguns benefícios em folha. Ainda, estuda outras ações no intuito de elevar a receita municipal, tais como a liberação de um Refis, ato que dependerá de aprovação da Câmara de Vereadores.
Como ponto principal neste aspecto, está a ação espelhada em outros municípios que retiraram da folha de pagamento as responsabilidades com o funcionalismo de fundações.
Em União da Vitória, é o caso da Uniuv, cujo quadro funcional consta dos pagamentos da Prefeitura, o que reduz a margem do índice.
Uma vez apresentando resultado positivo, tais ações possibilitarão a abertura de nova rodada de negociações entre as partes, diálogo que permanece aberto sobre os salários.
Prédios Sobre a questão das estruturas físicas das escolas municipais, os professores foram informados de que desde que o novo secretário de educação – Ricardo Brugnago – assumiu, uma série de ações foram tomadas com objetivo de colocar em dia a estrutura funcional das escolas – física e pessoal.
Destaque também para a ordem de prioridade máxima expedida pelo prefeito Santin Roveda – que cumpre agenda em Curitiba esta semana – para que as licitações do setor avancem o mais rapidamente possível e as benfeitorias cheguem o quanto antes às escolas.
Os representantes da classe solicitaram, ainda, uma nova reunião com o prefeito Santin Roveda para o fechamento da situação, encontro que será agendado.
Como a decisão cabe à toda classe manifestante, os professores não informaram até o fechamento desta nota sobre a continuidade ou não da greve. (Da Assessoria da PMUVA).