A base do Hospital São Braz de Porto União, que passa por sérias dificuldades

Em 20 de abril de 1936, D. Daniel Hostin (bispo de Lages) autorizou a construção do novo Hospital (foto) no terreno da Mitra ao lado da casinha que funcionava como hospital (em frente da atual Casa Paroquial), sendo vigário o Frei Clemente Tambosi. 

Foi o primeiro hospital da região em substituição ao antigo,  tendo nascida da iniciativa religiosa, civil e médica.

Em 27 de fevereiro de 1937 foi lançada a pedra fundamental com benção e celebração de missa, e aos 30 dias do mês de agosto do mesmo ano colocou-se a ‘cumieira’ e telhado. Em 18 de março de 1939 já entravam os primeiros enfermos mas a inauguração só ocorreu aos 24 dias do mês de setembro de 1939.

Desde o lançamento da pedra fundamental em 20 de abril de 1936 até o concluir das obras e sua inauguração em 24 setembro de 1939, O doutor Lauro Muller Soares não descansa e mobiliza recursos familiares, busca doação de diferentes setores da sociedade local, fiscaliza pessoalmente a construção e simultaneamente começa a consolidar na cidade, seu nome, seu ser médico, sem pares a ombreá-lo. Em 1942 Dom Daniel Hostin o nomeou como provedor do hospital para liberar o Frei Clemente Tambosi para os serviços paroquiais. 

Atualmente Porto União não integra mais a Diocese de Lages, mas sim a de Caçador, que tem forte influência sobre a Hospital, que, mantida a primeira estrutura, foi ampliado, mas quase sempre com o apoio da comunidade e dos poderes públicos – municipal, estadual e federal.

A situação atual do Hospital é realmente grave, até com decisão da Justiça de bloqueio de contas bancárias de vários médicos. Enquanto isso, filhos de mães catarinenses estão nascendo na Associação de Proteção à Maternidade de União da Vitória – APMI. (Com informações do histórico do Hospital São Braz).

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