General Mourão, presidente em exercício, afirmou que as movimentações atípicas de Flávio Bolsonaro não é assunto do governo

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o caso envolvendo movimentações financeiras atípicas do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz não é assunto do governo. 

Neste domingo, 20, o general da reserva assumiu a Presidência da República. É a primeira vez, desde a redemocratização, que um general assume o cargo. O último foi João Figueiredo, que ficou de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985, quando entregou o cargo a José Sarney, encerrando o período da ditadura militar no País.

O vice-presidente afirmou que cabe ao filho do presidente Jair Bolsonaro dar as explicações devidas para o caso. Na sexta-feira, o Jornal Nacional, da TV Globo, mostrou que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou cerca de 50 operações atípicas em contas pessoais do senador eleito no total de R$ 96 mil. Para Mourão, o caso não deve ofuscar a primeira viagem internacional do presidente Jair Bolsonaro, que viajou neste domingo para a Suíça.

“O presidente não está tendo de se defender. Quem tem de se defender, se explicar, é o Flávio”, declarou Mourão, que fica interinamente na Presidência até sexta-feira, enquanto Bolsonaro estiver no Fórum Econômico Mundial em Davos.

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