O ministro Marco Aurélio, suspeita de crime e a estratégia com o advogado Cristiano Zanin
Uma investigação fantástica realizada pelo site Spotniks pode ter o condão de mudar completamente a visão jurídica da estapafúrdia liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, na questão da prisão em 2ª instância.
A aventada hipótese de uma decisão irresponsável e ilegal, contra o que havia sido decidido pelo colegiado, dá lugar a uma flagrante suspeita do cometimento de um crime, por parte do próprio ministro ou, na melhor das hipóteses, de algum funcionário de seu gabinete.
O fato inquestionável é que houve uma criminosa combinação entre o ministro (ou alguém do seu gabinete) e o advogado Cristiano Zanin (ou alguém do seu escritório).
Uma ação planejada para soltar o petista.
Ora, a petição de Zanin foi protocolada em Curitiba, 48 minutos depois de publicada a decisão de Marco Aurélio.
Porém, de acordo com a investigação, uma primeira versão da petição foi salva 18 minutos ANTES da publicação do HC.
Parece óbvio que alguém de dentro do gabinete do ministro avisou o advogado.
Tal absurdo e ilegalidade demonstra que se tratou de uma ação planejada, ocorrida após o encerramento do ano Judiciário, impedindo a revogação pelo plenário e permitindo que o Abobalhado Zanin pudesse se valer da manobra para soltar o presidiário condenado em 2ª instância.
Felizmente, graças a firmeza da juíza Carolina Lebbos, que não deferiu a soltura imediata de Lula, o plano fracassou, permitindo que a procuradora Raquel Dodge tivesse tempo suficiente para recorrer e o ministro Dias Toffoli revogar a medida, sem que fosse realizada a expedição do alvará de soltura.
A situação é gravíssima e necessita ser meticulosamente investigada.
A partir de 1º de janeiro o Ministro da Justiça é Sérgio Moro… (Fonte: Jornal da Cidade Online).