De uma grande, para um grande espaço de lazer

As novas gerações com certeza não lembram. Mas as mais antigas com certeza que sim da gigantesca Madeireira Ruthemberg, em São Cristóvão.

A Madeirense Ruthemberg, como dezenas de outras grandes empresas, que tinham na araucária e em outras madeiras nativas a sua indispensável matéria prima, encerraram suas atividades em União da Vitória, Porto União e outros municípios.

Para os mais jovem, a informação de que aqueles núcleos de edifícios na zona sul de União da Vitória já serviram de espaço para grandes indústrias, como a Madeireira Thomasi e a Selectas.

Serrarias Reunidas Irmaõs Fernandes, Bordin, Gringo, Bertaso, Bhorer, Pigatto, eram indústrias madeireiras gigantes.

Encerraram suas atividades, mas novos complexos industriais começaram a surgir, mas já utilizando a produção de árvores exóticas, principalmente o pinus elliotti, com algumas indústrias modernas de produção de compensados, portas e janelas.

Sábado pela manhã, naquele encontro de velhos amigos, Astholfo (Astholfinho) Souza Cavallin, me levou para conhecer o que está sendo realizado na grande estrutura daquela que foi uma das nossas maiores indústrias: Madeirense Ruthemberg, no bairro São Cristóvão.

Lá está sendo implantada – com uma grande parte já concluída – uma grande área de lazer, com restaurante, salão de festas, com muito capricho, bem como um enorme espaço para barcos, com rampa (uma marina na verdade), com total respeito ao meio-ambiente.

Segundo explicou o responsável pela iniciativa Gerson Bortoluz não será um clube, mas um espaço aberto para todos, evidentemente de acordo com regras.

E com a construção da ponte, do centro até o local serão menos de 10 minutos. Mesmo tempo para o retorno.

Uma iniciativa elogiável que precisa ser conhecida pela nossa população.

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