Jair Bolsonaro nega que pena de morte seja motivo de debate em seu governo

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), negou neste domingo (16) que a pena de morte seja motivo de debate em sua gestão, que começa no dia 1º de janeiro de 2019. O presidente usou seu perfil no Twitter para rebater uma reportagem do jornal ‘O Globo’, publicada neste domingo.

“Em destaque no Jornal ‘O Globo’ de hoje informou que, em meu governo, o assunto Pena de Morte será motivo de debate. Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte de minha campanha. Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus propositais diários”.

A reportagem se referia a declarações do deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro sobre a pena de morte e trazia o título “Eduardo Bolsonaro quer exceção para implantar pena de morte”. No texto, apesar de reconhecer que a pena de morte é cláusula pétrea da Constituição – não pode ser alterada nem com Proposta de Emenda Constitucional –, ele defendeu a possibilidade de pena de morte para para autores de crimes hediondos.

“Eu sei que é cláusula pétrea da Constituição. Porém, existem exceções. Uma, para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?”, disse Eduardo, a ‘O Globo’. A declaração foi feita na última terça-feira (11) depois que o jornal descobriu que o deputado havia tentado visitar o complexo prisional de Nusakanbangan, na Indonésia, onde os brasileiros Marco Archer Cardoso Mreira e Rodrigo Gularte, foram executados em 2015, após condenação por tráfico de drogas – como determina a lei do país asiático. (Com informações do jornal O Globo e Bem Paraná).

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