“A morte de meu pai, presidente eleito, não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos estão por perto”

Em tom enigmático, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSL) escreveu no Twitter que a morte de seu pai, o presidente eleito Jair Bolsonaro, não interessa somente aos seus inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto”. “Principalmente após a sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!”, publicou o vereador na noite dessa quarta-feira (28).

carlos bolsonaro morteTexto enigmático publicado por Carlos Bolsonaro no Twitter

A publicação rendeu mais de 1,5 mil comentários até o momento. Carlos não se aprofundou no assunto nem respondeu às manifestações de seus seguidores. No início desta manhã, porém, voltou a postar sobre o atentado contra o seu pai em 6 de setembro em Juiz de Fora (MG). “A pergunta que não pode calar e que muitos que se dizem ‘jornas’ fazem questão de ‘esquecer’: quem mandou matar Jair Bolsonaro? Será que se fazem de idiotas por que foi um ex-membro do Psol e simpatizante do PT?”

Na semana passada Bebianno declarou que Carlos poderia assumir a Secretaria de Comunicação da Presidência. O vereador refutou a ideia publicamente logo em seguida. “Caráter não se negocia. Quando há compulsão por aparecer a qualquer custo, sempre tem algo por trás. Somos humanos e falhamos, mas a procura por holofote é um péssimo indicativo do que se pode esperar de um indivíduo. Jamais trairei meus ideais”, escreveu Carlos no Twitter. Na ocasião, ele informou que estava se afastando da gerência das contas das redes sociais do pai, função que exercia há dez anos e considerada fundamental para a eleição de Bolsonaro. 

Carlos Bolsonaro reassumiu ontem o seu mandato de vereador. Ele ficou afastado no período eleitoral para cuidar das redes sociais da campanha do pai. No último dia 22, o vereador anunciou sua saída da equipe de transição após atritos com auxiliares de Bolsonaro. O futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, é apontado como o principal desafeto do segundo filho do presidente eleito. (Congresso em Foco).

 

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