Índices econômicos de União da Vitória são animadores: município está em curva ascendente
O futuro é logo ali: gerando a cada dia novos empregos e com mais de 300 novos empreendimentos abertos de janeiro a julho de 2018, União da Vitória comemora novo cenário
Ontem (21) teve aniversário importante em União da Vitória. Inaugurada em 21 de novembro de 2017, a Casa do Empreendedor completa seu primeiro ano de atividades. E tem muito, mas muito mesmo o que comemorar, pois transcendeu em seu objetivo de ajudar a desenvolver economicamente União da Vitória e região.
Apenas de janeiro até julho de 2018, mais de 300 novas empresas foram abertas em União da Vitória. “São micro e pequenas empresas que formalizaram seus negócios. São pessoas que estão gerando renda”, comemora o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Urbanismo de União da Vitória, Valter Cano.
Ele destaca que a importância não se resume a apenas gerar empregos. “Lógico, eles [os empregos] são importantes. Mas aqui estamos falando de uma renda adequada, uma vez que muitas vezes as pessoas têm empregos, mas com baixa remuneração. A partir do momento em que a pessoa abre seu próprio negócio, a probabilidade de ganhos condizentes aumenta, pois ela estará qualificada”, observa.
Mas os excelentes resultados não vêm ao acaso. Eles são frutos de projetos bem pensados, praticados e que estão interligados. As novas unidades do Sesc/Senac em União da Vitória são exemplo. Inauguradas em março, as estruturas de 1.125 m2 e 2.578 m2, respectivamente, têm capacidade para atender de 747 alunos/dia com cursos nas áreas de beleza, saúde, enfermagem, gastronomia e informática e ambientes pedagógicos, para cozinha, cabeleireiro, esporte, turismo, cultura, lazer e saúde. “Com a Casa do Empreendedor e o Sesc/Senac ampliamos nossa capacidade de formar trabalhadores e de incentivar novos empreendimentos. Tudo funciona em sintonia, com a maior vontade de crescermos a cada dia”, frisa o secretário.
Já o prefeito Santin Roveda evidenciou o comprometimento das equipes que tratam dos projetos. “Começa na Agência do Trabalhador, passando por nossas entidades parceiras e pela nossa secretaria de Indústria, Comércio e Desenvolvimento. Estão todos empenhados em dar o melhor de si, trabalhando em harmonia. Esta é a receita do sucesso”, pontuou.
Prova dessa abnegação foi o “Selo de Referência em Atendimento para a Casa do Empreendedor”, recebido em maio. União da Vitória recebeu o Selo Bronze. Para isso, precisou cumprir vários critérios que são apresentados em três pilares: Atendimento, Soluções para atender clientes e Gestão do Canal. “Este crescimento real de União da Vitória já atraiu investimentos relacionados, como, por exemplo, a inauguração de várias cooperativas de crédito. Há, portanto, de nossa parte, também um planejamento para que a pessoa que sai da informalidade receba da Casa do Empreendedor as orientações necessárias para conseguir – e usar – capital de giro, incrementando seu negócio. Há ainda o Crédito Solidário, por meio do qual o microempreendedor consegue um incentivo de R$ 4 mil e pode devolver em 20 parcelas de R$ 200. Sem juros”, explica Valter.
Conforme defende o secretário, não basta apenas abrir novos empreendimentos. É necessário continuar apoiando, incentivando para que os empreendedores já formalizados busquem constante treinamento e crescimento. “Fazer com que o microempreendedor individual mude de categoria, e passe de um faturamento anual de R$ 84 mil para R$ 3 Milhões”.
Privilégios
Outra importante ação de União da Vitória foi a entrega do “Caderno de Oportunidades”. O documento é resultado de um trabalho de parceria com o Sebrae que teve início em março deste ano. O objetivo é orientar e incentivar microempresas sediadas no município a fornecerem para o município. Neste caderno, já disponível, o fornecedor tem acesso todas informações necessárias para poder vender para a prefeitura, aos editais e aos planejamentos de compras até dezembro deste ano. “Mais que isso. Estamos trabalhando para que as empresas locais tenham privilégios na disputa com empresas de outros municípios. Que possam ter preços até 10% acima com relação ao do preço apresentado por empresas visitantes, com base na Lei Federal 147 – a Lei de Licitações. E hoje nós devemos prestigiar quem é daqui, para que a renda gire no município e não seja levada daqui licitamente. A prefeitura é o maior comprar, afinal. Em 2016, a prefeitura comprou, empenhou e pagou perto de R$ 73 milhões. Destes, apenas R$ 11 milhões ficaram na praça. Estamos exportando nossas riquezas, mesmo que licitamente. Por isso também, nos itens que são divisíveis, estamos lançando editais com 25% com uma cota específica para micro e pequenas”, afirmou.
Ação que também está diretamente ligado ao desenvolvimento de União da Vitória foi cumprida na semana passada, quando o prefeito Santin Roveda recebeu o caderno referente ao Programa Municipal para Atração de Investimentos (PMAI) desenvolvido pela agência Paraná Desenvolvimento (APD). O estudo é um importante instrumento de apoio a empresas locais e de novos investimentos, acompanhando todas as fases do projeto com serviços de classe mundial.
Há emprego
Muitas vezes a abertura de novas empresas é apontada como uma fuga do desemprego. Ou seja, quando o desempregado desiste de procurar uma função com carteira assinada e abre seu próprio negócio.
Não é o que está ocorrendo em União da Vitória. Se ao final de 2017 o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontava que, dentre os 399 municípios do Paraná, União da Vitória ocupava a 65ª posição do ranking de empregabilidade, em abril deste ano a posição era a 36ª. E a curva permaneceu ascendente durante o mesmo período em que as 300 novas empresas foram formalizadas.
“De janeiro a julho de 2018 pela agência do trabalhador foram ofertadas 434 vagas. Colocamos no mercado de trabalho 383 pessoas. Os dados do CAGED melhoraram ainda mais e União da Vitória fechou o semestre na 30ª colocação”, informou Tatiane de Fátima Stacechen, gerente da agência do Trabalhador. (Assessoria de Imprensa da PMUVA).
