Carlos Moisés da Silva assume o Governo de Santa Catarina com problemas sérios nas finanças

(Claudio Prisco Paraíso)

Dentre os 27 Estados da federação, 14 estão com as finanças no vermelho por terem ultrapassado o limite de gastos com a folha de pessoal. Santa Catarina está entre eles. O teto para pagar o funcionalismo, estabelecido em 2000 pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é de 60% da Receita Corrente Líquida.

Estados que estouram esse limite, caso catarinense, têm uma série de restrições, como a proibição de contratar financiamentos internacionais e nacionais. Também é vedada a criação de novos cargos e benefícios na estrutura estadual.

Os números divulgados se referem ao ano de 2017. Significa que a realidade financeira de Santa Catarina é bem mais complicada do que as mil maravilhas que foram vendidas pelo governo passado. A situação é delicadíssima. Governador eleito, Carlos Moisés, vai ter muito trabalho e terá que cortar despesas em todas as frentes. Não tem saída. Tem que cortar gastos. Até porque o ministro da Fazenda já deixou muito claro que não haverá nova renegociação das dívidas estaduais, que foram alongadas e ganharam prazo de carências em 2016.

Cumbuca

Ao fim e ao cabo, Carlos Moisés vai pegar um Estado que se encaminha para a situação falimentar. A responsabilidade é solidária. Não só do PSD. Mas do MDB também. O Manda Brasa está no governo há 16 anos! O PSD, há 12, sendo os últimos sete com o governador.

Digitais

Essa crítica realidade financeira que o governador eleito vai herdar é mais um motivo para ele nem pensar em nomear alguém do MDB, que compõe a máquina estadual desde 2003, para o seu governo. Seria um belo tiro no pé.

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2 Comentários

  1. Só acabar com o que o Sr. Raimundo intitulou de cabides de emprego, depois tirar os parasitas do velho MDB que querem sua retinha e aprender que um governo é uma empresa como outra qualquer, se bem administrada e gastando só parte do que arrecada ela se torna eficiente e produtiva por aí só.

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