O voto no país dos banguelas!

No próximo domingo o Brasil vai dar um salto. Ninguém sabe pra onde, nem se a piscina tem ou não água. O trampolim mede 518 anos de altura.

O que vale, por enquanto, é o espetáculo dos que acham que sabem alguma coisa e demonstram um estoque inesgotável de saliva. Dois gurus comandam o espetáculo. 

Um está preso e escolheu o porta-voz. O outro saiu do anonimato cuspindo o fogo que boa parte da população queria cuspir – contra o inimigo e contra quem for contra isso. 

Não há direita, nem esquerda. Há, sim, um país há muito tempo desgovernado, falido, explorado, injusto, ignorante, desmemoriado, virado pelo avesso, atrasado, sujo e mal lavado, apesar do esforço da lava jato. Vingança é a palavra de ordem.

Mas… vingança de quem contra quem? Na semana onde a maioria se prepara para eleger o novo presidente, um senhor de 81 anos, que já esteve lá, no andar de cima do comando, matou a charada ao dizer o óbvio que a cegueira geral sempre nem te ligo: “Infelizmente o brasileiro ainda não aprendeu a votar”. Porque Jesus não tem dentes no país dos banguelas – e quem tem, quer quebrar o dos outros. (Zé Beto).

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