Paulo Bauer e Raimundo Colombo, juntos foram vitoriosos, mas separados são derrotados

No pleito de 2010, Raimundo Colombo (então no DEM) e Paulo Bauer (no PSDB), aliados com o PMDB, na denominada tríplice aliança comandada pelo falecido governador Luiz Henrique da Silveira (também eleito senador), juntos, foram bem sucedidos: Colombo foi eleito governador e Bauer senador da República.

Mas em 2014, o senador Paulo Bauer, com a tríplice aliança já meio “rompida”, encarou Colombo para o Governo do Estado e por muito pouco não provocou o segundo turno.

E no pleito de 2018, Bauer já tinha até sido lançado em um grande encontro em Joinville para o Governo do Estado. Mas aí vieram as negociações com o MDB e Bauer foi convencido a concorrer à reeleição ao Senado, que estava reservada para o jovem prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes, que acabou sendo o vice de Mauro Mariani. Bernardes seria o candidato ao Senado. 

MDB e PSDB, na sua coligação “Santa Catarina Quer Mais”, acabou substituindo Bernardes pelo deputado federal Jorginho de Mello (PR). E estava claro que dessa coligação, somente  um – Bauer ou Mello – seria eleito, apesar das pesquisas indicarem a vitória de Esperidião Amin e Raimundo Colombo.

Amin, ninguém ousava afirmar que não seria dono de uma das vagas no Senado. E todos imaginavam e as pesquisas mostravam que a segunda seria de Colombo ou de Bauer, com vantagem nos últimos dias ao ex-governador.

Mas entre os dois candidatos – Bauer e Mello – da coligação “Santa Catarina”, as relações não foram muito amistosas, com o republicano Mello levando a melhor, conquistando a segunda vaga, encostado em Amin.

E agora, dois nomes considerados importantes da política e vida pública de Santa Catarina: Paulo Bauer e Raimundo Colombo estão fora.

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