‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ em Curitiba sábado (29)

O movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” surgiu a partir de um grupo fechado no Facebook, criado para unir mulheres indignadas com o posicionamento político e plano de governo do referido candidato, bem como para ser um espaço de debate político. Em menos de 24 horas, já somavam-se mais de um milhão e meio de mulheres de todo território nacional! Com a rápida viralização, tornou-se notório o potencial do grupo, o que estimulou mulheres a organizarem manifestações em suas respectivas cidades.

Em Curitiba não foi diferente. Um conjunto de mulheres independentes organizou-se para promover o evento e teve a adesão de mais de doze mil pessoas em 48 horas no Facebook. A organização já promoveu dois encontros oficiais, e conta atualmente com mais de 120 mulheres distribuídas nas mais variadas funções:música, jurídico, comunicação, organização, segurança, entre outras.

Mais de 20 mil pessoas, mulheres e homens, negras e negros, a comunidade LGBT, e outros coletivos já confirmaram presença ou se mostraram interessadas no evento oficial, que terá início na Boca Maldita e percorrerá a Rua XV de Novembro até a Praça Santos Andrade – uma caminhada cheia de música, gritos de protesto e posicionamento em coro.

O movimento Mulheres Unidas Contra Bolsonaro é apartidário, acolhe todos quantos apoiem nossa causa, independente de suas escolhas partidárias.

Dia 29 de setembro será um dia importante para a democracia brasileira e, sobretudo, para a luta das mulheres. Ocuparemos as ruas para afirmar nossa luta, em defesa de nossos direitos, e para dizermos juntas, em alto e bom som: ELE NÃO!

As manifestações ocorrerão por todo Brasil, muitas simultaneamente. O grande objetivo é deixar bem claro que não aceitamos um candidato à presidência da república, declaradamente machista, misógino, racista, homofóbico,  intolerante, antidemocrático, que defende tortura e violência, que não respeita as liberdades individuais e, sem qualquer proposta concreta, apenas se promove com discursos de ódio. Esses são apenas alguns dos motivos que fomentam a rejeição ao tal candidato e mobilizam tantas mulheres.

A participação no evento no dia 29 de setembro é aberta a todas as pessoas que apoiam esse manifesto e que estão dispostas a lutarem e demonstrarem, em uma única voz, que este tipo de política não nos representa. (Com informações de Fábio Campana).

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