Uma ‘varredura’ na SANEPAR, informa Cícero Cattani

O deputado primeira-damo Ricardo Barros foi taxativo ao determinar a demissão de  16 consultores e  5 empregados da empresa em cargos comissionados, sob o pretexto de adequação. A verdade é que eram  partidários dos concorrentes  Ratinho Jr. e Osmar Dias. Na conversa de Barros  com os diretores Glauco Machado Requião e Sergio Ricardo Veroneze, ele não deixou margem:  daqui para frente, quem não estiver afinado na campanha da governadora Cida está fora.

Ainda na sexta,  governadora Cida Borghetti  determinou  a exoneração de Deonilson Roldo do cargos de diretor de gestão da Copel e de conselheiro fiscal de São Bento Energia, da Celepar, da Administração dos Portos, da Fomento Paraná, e do Conselho Estadual de Trânsito.

De maneira abrupta nem dando chance para Roldo buscar uma saída honrosa: licença temporária para preparar a defesa, seria o recurso de sempre quando se trata de aliado. O Iguaçu aceitou como verdadeira a gravação do empreiteiro com o então chefe da Casa Civil de Beto Richa, e tratou de despachar Roldo e, de sobra, complicar mais ainda a vida já atribulada de ex-governador.

Brigar com adversários, seria normal entre os políticos. Deixar  a figura mais importante do governo Richa  sob a artilharia da oposição, não deve fazer parte do acordo  que permitiu a Cida chegar ao Iguaçu e de se apossar da máquina oficial para fazer campanha.

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