Prefeito de Joinville pode complicar a campanha do MDB em Santa Catarina

Já faz algum tempo que o prefeito de Joinville, Udo Döhler, parou de frequentar diariamente o noticiário político estadual. Desde que anunciou, no dia 22 de março, que permaneceria no Executivo municipal, o emedebista saiu de cena, concentrando-se em dar continuidade à gestão.

Embora não tenha sido escalado para a disputa direta ao governo do Estado, o prefeito vai influenciar o pleito na região do maior colégio eleitoral de Santa Catarina. Sua atuação tem tudo para interferir no resultado final das eleições. Por estar fora da contaminação da Lava Jato, ser um homem de bem e gestor consagrado, Udo seria o fato novo no pleito. Mas ele foi barrado por seus correligionários Eduardo Pinho Moreira e Mauro Mariani. Os dois fizeram um pacto e tiraram o alcaide do páreo. Agora, durante a campanha, virá o troco do joinvilense.

Udo Döhler não emprestará seu prestígio e sua musculatura política ao candidato do MDB, quer seja ele o próprio governador Moreira ou o deputado federal Mariani.

Opção tucana

Dependendo do contexto, o apoio de Udo Döhler na campanha poderá recair sobre Paulo Bauer, que também tem base eleitoral na região Norte do Estado. Se o PSDB for com chapa pura ou se os tucanos tiverem cabeça de chapa numa composição ao lado de PSD-PP-PSB.

Preço alto

Caso Bauer fique fora da cabeça de chapa, Udo pode descarregar o potencial de votos em Gelson Merisio (PSD), Esperidião Amin (PP) ou até mesmo Napoleão Bernardes (PSDB). O MDB vai pagar caro por ter impedido Udo sequer de chegar à convenção homologatória! (Análise de Claudio Prisco Paraíso).

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