A visita do presidente Javier Millei a Santa Catarina

A deputada federal Júlia Zanatta (PL), uma das palestrantes do evento do CPAC (Conservative Political Actions Conference), que ocorrerá em Balneário Camboriú, sábado (6) e domingo (7), esclareceu um pouco a ainda falta de informações mais precisas sobre a participação do presidente da Argentina, Javier Milei, no evento.

Júlia disse que ela aguarda saber quando Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro devem discursar no evento, considerado a maior manifestação da extrema-direita, para saber em que momento ela e outros convidados devem se manifestar aos participantes. Milei e Bolsonaro escolherão o momento para falar.

A deputada federal deu uma informação adicional: não será a primeira vez que Milei, que se autodeclara um anarcocapitalista, participará de uma edição do CPAC no Brasil. Ela mesma esteve com ele, em 2022, durante o evento em Campinas (SP), oportunidade em que ouviu do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do do ex-presidente Jair Bolsonaro, que aquele “será o próximo presidente da Argentina”.

Sobre a visita do presidente da Argentina, não há informações da Polícia Federal e do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty. Júlia acredita que esta é a intenção do líder argentino, vir a participar sem antecipar muito a agenda. Milei abriu mão de um evento do Mercosul, marcado para esta segunda-feira (8), em Assunção, no Paraguai, para estar em Santa Catarina.

A secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, Gisela Padovan, lamentou a ausência do presidente da Argentina, disse que “politicamente é lamentável”, embora pondere que, em 33 anos de existência, o bloco econômico está consolidado e que isso não altera a cúpula.

PEDIDO DE APOIO LOGÍSTICO

No universo de falta de maiores informações sobre a vista de Milei, o que consta é que o presidente “libertário” virá no sábado (6) e retornará a Buenos Aires no domingo (7). O governo de Santa Catarina também desconhece a programação oficial do chefe de Estado do país vizinho, mas recebeu um pedido apenas de apoio logístico e de segurança, o que a amplia o que a Polícia Militar já havia preparado para o CPAC. O pedido veio da Embaixada da Argentina, em Brasília. (SC10).

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