FIESC entrega documento ao vice Alckmin destacando prioridade em infraestrutura

Mais investimentos e a garantia de continuidade dos projetos de infraestrutura em andamento em Santa Catarina. Esse foi o destaque das demandas que a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apresentou ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin em visita à entidade nesta sexta (26).

O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, destacou a necessidade do aporte urgente de recursos do orçamento da União às rodovias federais em Santa Catarina, como as BRs 470, 285 e 280. “O estado de abandono das rodovias federais em SC é um risco para o desenvolvimento. É uma situação histórica que compromete muito os números positivos do Estado. Chegamos ao nosso limite”, salientou.

Aguiar pediu atenção do governo federal em busca de uma solução em conjunto com a sociedade catarinense para a questão das rodovias federais, por meio de concessões, parcerias público-privadas ou outros mecanismos. O presidente da FIESC reconheceu o incremento dos investimentos federais em SC em 2023, mas destacou que são insuficientes para acompanhar o crescimento do estado. “Santa Catarinense tem, sim, uma prioridade, e a nossa prioridade são as nossas BRs”, destacou, sob aplausos da plateia empresarial. “Ousamos afirmar que, se contarmos com o apoio do governo federal para a melhoria da nossa infraestrutura rodoviária, teremos muito mais a contribuir com o país”, acrescentou.

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin se mostrou solidário às demandas catarinenses e prometeu dedicação às rodovias federais do estado. “O presidente da FIESC tem razão, a infraestrutura faz diferença”. Alckmin lembrou de sua experiência como governador de São Paulo e citou a duplicação de várias rodovias em território paulista como fator fundamental para o desenvolvimento.

Durante a visita, Alckmin apresentou aos empresários e políticos catarinenses presentes a nova política industrial do governo federal lançada no início da semana. Chamada de Nova Indústria Brasil, a política prevê injetar R$300 bilhões em recursos até 2026 para desenvolver a indústria nacional.

Avaliada como positiva pela FIESC, a política industrial abrange instrumentos financeiros, ações para melhorar o ambiente de negócios, contratação de compras públicas e 6 missões em áreas prioritárias.

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