Renan, filho do Bolsonaro, virá réu em suposta falsificação de documentos

Um empréstimo bancário que teria supostamente sido obtido com uma declaração de faturamento falsa, levou a 5ª Vara Criminal de Brasília a receber a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e tornar Jair Renan Bolsonaro, filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em uma ação sob as acusações de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. A denúncia do MPDFT foi feita há uma semana, um mês depois da Polícia Civil ter indiciado Jair Renan, pré-candidato a vereador pelo PL, em Balneário Camboriú, onde mora desde março de 2023, desde que começou a trabalhar como assessor do senador Jorge Seif (PL).

Segundo o Jornal O Globo, o alvo da investigação era uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões de uma empresa própria de Jair Renan e Maciel Alves, a RB Eventos e Mídia, usada para conseguir empréstimos bancários, que alcançaram R$291 mil. O valor não foi pago, e o banco cobrou judicialmente Jair Renan. As investigações começaram em setembro do ano passado.

Jair Renan e o sócio Maciel Alves viraram réus. “Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais” declararam os investigadores do caso.

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